sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O primeiro ano do resto de uma vida Académica (trabalho p/ curso)

De vários lugares, com diferentes objetivos e diferentes aspirações, todos os anos, milhares de estudantes, decidem investir no futuro e concorrem ao ensino superior.
Esta é, de facto, uma etapa revolucionaria na vida dos estudantes, principalmente na dos mais jovens, que acabaram de concluir um percurso completamente diferente deste novo, e ver-se-ao agora obrigados a agir com um peso de responsabilidade acrescido sobre si.
O jovem que decide alargar as fronteiras à sua formação académica e concorrer a uma licenciatura, é deparado com uma série de escolhas e decisões que nem sempre são fáceis de tomar. É obrigado a autoconhecer-se para compreender aquilo que ambiciona , não obstante daquilo que lhe fará mais falta.
Ter de abandonar as casas dos pais e passar a viver sozinhos, num lugar onde nada conhecem, são talvez as decisões mais temidas. Cozinhar, lavar, arrumar são tarefas que preferia não ter de fazer, mas, como o hábito faz o monge, estas rapidamente passam a fazer parte da sua rotina e deixam de ser um “estorvo”.
Contudo, o jovem descobre que esta é, sobretudo, uma fase de novas amizades, exploração de outras culturas e, por vezes, alguns devaneios. Sendo agora um caloiro é recebido pelos mais velhos, estes que fazem as honras da casa e lhe mostram as diferenças entre este novo mundo e aquele de onde acaba de chegar. Surgirão então grandes festas e loucuras, que fazem parte do percurso académico e ajudam o caloiro na sua integração. Porém, cabe a sí a responsabilidade de saber gerir o seu tempo e liberdade, para que assim consiga juntar o útil ao agradável.
Ser aluno no ensino superior é também um orgulho para a família, que fica contente em saber que o seu ente tem vontade de trabalhar e criar garantias para o futuro. Esta honra serve, de facto, como impulso para o jovem que, ao sentir-se apoiado por quem mais gosta, ganha motivação e força para prosseguir na sua caminhada.
A verdade é que eles lutam e enfrentam todas as barreiras, objetivando algo de força maior. Garra, responsabilidade e sede de conhecimento são caraterísticas que constroem um académico, este que é quem lança as sementes que, dependentes do cuidado e dedicação que receberão do seu cultivo, virão (ou não) a dar frutos no futuro.

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