sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um olhar sob 2011 (trabalho p/ curso)

             Desde a morte de personalidades aos confrontos políticos, dois mil e onze foi um ano de acontecimentos importantes e que ficarão como marcos na história do mundo.
Entre os diversos acontecimentos que tiveram lugar este ano salientam-se as revoltas dos países árabes contra os regimes políticos ditatoriais. Já há muito que estas revoltas eram esperadas, porém, o medo prevalecia sobre elas. Países como a Tunísia, o Egito e a Líbia mostraram que a luta pela justiça consegue superar todos os entraves que há anos sentiam, criando um momento único na história, onde a força do povo saiu vencedora. Este momento foi batizado como “primavera Árabe”. E graças à sua coragem, a população árabe destes países conseguiu pôr abaixo os líderes que lhes eram impostos, e têm agora a liberdade de escolher quem os deverá governar. A “primavera Árabe” também deve muito à tecnologia, pois muitas das manifestações foram planejadas através de redes sociais na internet.
E ao falar em tecnologia, recordemos a morte daquele que muito contribuiu para a evolução desta, Steve Jobs. O cofundador da empresa Apple acabou por falecer em outubro deste ano, vítima de cancro no pâncreas, doença que se recusou a tratar. Foi uma morte mundialmente sentida, pois a contribuição deste homem para a evolução tecnológica foi fundamental e impulsionadora, resultado de uma mente brilhante que infelizmente nos deixou. Acima de tudo, Jobs era alguém ideologicamente personalizado, tendo infelizmente sido, em parte, vítima das suas crenças.
Personalizada foi também a vida de Amy Winehouse, a cantora britânica que nos abandonou este ano, vítima do abuso em drogas e álcool. Não há dúvidas que Winehouse possuía um talento fora do normal, tendo por isso ganhado uma fama exponencial, com a qual não soube lidar. E foi esta mesma importância mal gerida que levou a cantora a refugiar-se no uso descontrolado de estupefacientes que acabaram por consumi-la. Apesar de ter sido criticada pelos seus devaneios e, ultimamente, pelas atitudes que tinha em palco, todos reconheciam o seu valor e talento. E, como prova disso, no dia da sua morte foram milhares os fãs que, em frente a sua casa em Londres, prestaram homenagem àquela cuja voz se tornou num símbolo da atualidade.  
Estes acontecimentos representaram três fins que marcarão o mundo e nunca serão esquecidos, alguns não só pelo fim que representam, mas sim pelo algo que até então foram.
A “primavera Árabe” assinala uma nova etapa na vida de uma sociedade, assim como a morte de Steve Jobs a perda de alguém talentoso que deixou a semente para um mundo mais tecnológico. Quanto a Amy Winehouse, fica a lembrança de um talento que se perdeu devido a uma vida dada a excessos.

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