As palavras que não soletro
São as mais sentidas de todas
O amor que sinto, não condeno
Que não seja amor, ou coisa outra.
E porque devo eu dar nomes
Àquilo que é sentido
Se for dito, é pensado
E se pensado não é instinto.
Quem melhor que a mente para partilhar
Aquilo que às duas é intrínseco
Com uma intimidade de apaixonar
Não havendo um quem a divulgar
E o que é verdade, eu não desminto.
Bebo dos sabores da Terra
Como quem com ela se embriaga
E o que sinto... ai, não digo
É por pouco que não se estraga.
Inspirações...
JulietaCarneiro
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